Por William Santos
O último dia da Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do
Adolescente começou com graça e delicadeza. Na manhã desta sexta-feira, 11 de
maio, a apresentação cultural ficou por conta das bailarinas de Limoeiro do
Norte, município cearense que fica na região do Vale do Jaguaribe.
As meninas participam do Grupo de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos, de Limoeiro. Segundo a professora
das bailarinas, Rosineide Costa, o grupo representa a cidade em vários eventos
culturais e trabalha também com outros ritmos, além do balé.
Ela, que já trabalha com dança no município há 12 anos, conta que muitas
das meninas dançam balé já há um bom tempo. “Tem umas que já estão comigo desde os
cinco anos de idade, e também existem outros grupos com adolescentes de 15, de
17 anos”.
Bailarinas de Limoeiro do Norte se apresentam no terceiro dia de Conferência |
Com o auditório lotado, as pequenas bailarinas disseram ter ficado um
pouco envergonhadas, mas que gostaram da apresentação. “Eu tive um frio na
barriga quando comecei a dançar, mas eu gostei muito do público”, conta Samira Ribeiro,
de10 anos, uma das bailarinas que se apresentaram.
E pelo visto, o público também
gostou e aprovou a apresentação das
bailarinas com muitos aplausos. Para Carla Martineli, representante do Conselho
Tutelar na Conferência, “o espetáculo foi muito bom, as meninas estavam bem
seguras do que estavam fazendo”.
Rosineide, professora do grupo, também salienta a importância que a
dança tem na formação das meninas. “A dança, sendo bem trabalhada, é importante
tanto pelo trabalho psicológico como para preperá-las para o meio social,
porque as crianças têm que se ocupar com a cultura”, considera.
Meninas durante a apresentação de balé |
Já para Carla, que assistiu à apresentação, “a dança e a arte devem vir
em primeiro lugar na vida da criança, até porque é uma forma de ajudar no
desenvolvimento. Na música, na dança, a pessoa se sente livre”, afirma ela.
Tainara Silva, de 10 anos, vê a dança com perspectivas para o futuro. “Quando
crescer a gente pode até usar a dança para ganhar um trabalho”, diz a bailarina
que também se apresentou.
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