Na luta pelos direitos de crianças e adolescentes, representantes de movimentos sociais, de organizações não-governamentais, de conselhos tutelares e de mães da Funase se reuniram em ato contra a redução da maioridade penal na tarde de ontem (10). A passeata partiu do Parque Treze de Maio até a sede da Assembléia Legislativa de Pernambuco, onde uma carta pedindo mudanças no sistema socioeducativo foi entregue à Comissão de Direitos Humanos da Alepe.
"Não adianta apenas mudar o nome da instituição. Seja Febem, Fundac ou Funase, o que precisa é modificar todo o sistema e colocar os próprios adolescentes para discutir essas políticas", cobrou Tonho das Olinda, educador do grupo Ruas e Praças.
Velas acesas em frente ao monumento do Tortura Nunca Mais, na Rua da Aurora, lembraram o assassinato de três jovens durante rebelião no Centro de Atendimento do Cabo de Santo Agostinho, em janeiro deste ano. Na ocasião, os jovens foram espancados e queimados e, um deles, decapitado. A vigília é realizada no dia 10 de cada mês e é promovida pelo Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente do Estado de Pernambuco.
Da Equipe do Blog
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