Galera da Educomunicação na Plenária da Conferência

Hoje na 9ª CNDCA nós, os educomunicadores, fomos convidados a falar sobre o nosso trabalho logo após a Plenária Final. Tivemos o prazer de participar desse momento, pois foi quando mostramos para toda a plenária o nosso trabalho, ficamos mais orgulhosos ainda porque todo mundo reconheceu nosso trabalho que foi uma iniciativa muito boa.

Na nossa apresentação, tivemos a participação dos educomunicadores Pedro Henrique (BA), Clara Venturi (MT) que deram seu depoimento para todo mundo, mas todo o grupo da Educomunicação estava no palco nesse momento. Eles falaram como foi a participação do grupo no evento.
Tivemos também o José Marcio, de 13 anos, de Santa Teresina (TO), que cantou uma música criada por nós, da educominicação, e o trio Fábio Pedrotti (MT), Bruna Oliveira (PB) e uma delegada do Estado do Tocantins. Eles cantaram também a música feita pelos educomunicadores. Antes das apresentações musicais, foram exibidos vídeos, fotos e áudios criados durante toda a conferência.

Tivemos também o privilégio de homenagear a organizadora da logística da educomunicação, Thaís Chita. E todos nós, educomunicadores estamos muito felizes pela oportunidade de participar de um evento como esse, que tratou da garantia dos direitos de todos nós, crianças e adolescentes.

Texto: Miguel Jordan (MA) e Tainara Anacleto (SE) | Imagem: Tainara Anacleto, adolescentes educomunicadores em Brasília

Postagem Equipe do Blog 

Votos e palmas: terminada a 9ª CNDCA


Propostas, diversidade, mobilização, debates e opiniões. Essas foram as palavras de ordem que marcaram toda a 9ª Conferência Nacional dos Diretos da Criança e do Adolescente durante sua duração, entre os dias 11 e 14 de julho. A Plenária Final da 9ª CNDCA foi marcada pelo debate de todas as propostas das mais diversas regiões do país bem como de sua aplicabilidade.

Um bom exemplo da preocupação e da forma que os assuntos foram tratados       foi vista na internação do jovem dependente químico, um tema muito discutido e que teve um destaque na plenária, principalmente no que diz respeito a forma de reabilitação e reintegração de adolescentes nesta situação à sociedade.
Mas não somente assuntos de cunho social foram destaque no momento final desta conferência. Temas ligados ao exercício do poder público, à criação de Tribunais Populares para assuntos ligados à juventude e à busca de direitos de gênero, religião e de orientação sexual foram marcos votados hoje.

A participação dos delegados foi marcada pela defesa de suas opiniões e de forte discussão, mas sempre fechadas pelo consenso e pela a maioria de votação. O sentimento de conclusão  de ideias era visível entre os participantes, alegria das delegações ao ver suas propostas aprovadas e a certeza de que as decisões aqui adotas irão contribuir para a melhoria de muitos brasileiros ou melhor, brasileirinhos.

Texto: Danilo Bezerra (RN), adolescente educomunicador em Brasília | Imagem: Juliana Cordeiro, educadora

Postagem Equipe do Blog

Palestra Magna na 9ª Conferência DCA é organizada por adolescentes no formato de talkshow


A Palestra Magna da 9ª Conferência Nacional DCA, que aconteceu na tarde desta sexta-feira (13), foi organizada pelos adolescentes que compunham a Comissão Organizadora Nacional, fato inédito na história do evento. Realizada no formato de talkshow, foi apresentada pelos adolescentes Thallita de Oliveira (DF), Lucyomar França (MT) e Makciel Castro (CE) e teve como participantes Maria do Rosário Nunes (Ministra da Secretaria dos Direitos Humanos), Miriam Maria José dos Santos (Presidenta do Conanda) e Wanderlino Nogueira (Cedeca-RIO).

Um adolescente de cada região direcionou perguntas aos três convidados. O adolescente Edmilson Gomes (PA) se destacou ao se manifestar diante do palco, cobrando a efetivação das propostas que estão sendo debatidas na conferência. A fala de Edmilson estava fora do roteiro, mas mobilizou o público ao denunciar as negligências na educação vivida por crianças e adolescentes de seu estado. “Cadê os nossos direitos? Como eu posso ser um jovem que não pode ter um ensino de qualidade?”.

A Ministra dos Direitos Humanos afirmou o compromisso de lutar pela maior qualidade escolar para crianças e adolescentes, provocando igualmente a militância do jovem no estado do Pará. Convocou Edimilson a fazer ações locais, participar de grêmios estudantis como forma de mobilizar a comunidade. “E se na tua escola não tem grêmio estudantil, se os professores não estão mobilizados, se os pais não visitam a escola, tu estás também firmando um compromisso com essa conferência… Tu vai mover aquela comunidade”.
Maria do Rosário evidenciou que a mudança deve começar na base, ouvir a realidade das crianças e adolescentes. “Não basta criarmos representações gerais que utilizam o microfone em grandes solenidades, as autoridades tem que ter cada vez mais humildade de dirigir-se ao seu povo. Não pode existir jogos de empurra entre as autoridades”, afirmou.

Wanderlino questionou de forma crítica a noção de diversidade na Conferência: “Não podemos imaginar um padrão de criança e adolescente. É só o adolescente urbano? O adolescente rural não é visto? Não é considerado? Quando nós falamos do  adolescente que é branco, onde fica o adolescente afrodescendente? E principalmente a população indígena? Tem jovem indígena aqui, vestido a caráter, vindo marcar sua identidade étnica e muitos de nós estamos os reconhecendo como figuras de zoológico”.

Webert da Cruz (DF) e Andressa de Lima (AC) , adolescentes educomunicadores em Brasília | Imagem: Gutierrez de Jesus Silva, educador

Postagem da Equipe do Blog 

Conversa franca: ministra dos Direitos Humanos conversa com adolescentes educomunicadores


No dia 13 de julho de 2012 na sala vip do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), rolou um bate-papo com   a ministra chefe da Secretaria dos Direitos Humanos Maria do Rosário Nunes.

A coletiva foi aberta com perguntas dos adolescentes educomunicadores .A primeira pergunta foi em relação   ao trabalho exercido pela Ministra dos Direitos Humanos . Com muita clareza , ela relata trabalhar como é trabalhar com direitos humanos. Ela explica que nesse contexto se encaixam  todos os seres Humanos e o tratamento de todos com igualdade, “independente de etnia, do lugar  onde nasceu , quem é o pai ou a  mãe, se vive com a família ou não”, afirmou a ministra.

Maria do Rosário disse ainda que a Secretaria de Direitos Humanos dialoga com outros ministérios na busca por garantir que os direitos humanos dos brasileiros não sejam violados e para reduzir as situações de violência. Ela tem a tarefa de estar atenta todo o tempo  ao fatos ocorridos na sociedade em geral para que jamais possamos estar deixando acontecer a violação destes direitos dentre nosso conhecimento.

Ela ressalta que todo o debate com os adolescentes seria levado na íntegra para a presidenta Dilma para que juntas estudem formas efetivas para regulamentar e implantar leis e estatutos que possam punir e inibir práticas de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes para que tenham seus direitos garantidos.

Pautando a Ministra

A partir das perguntas realizadas pelos adolescentes, a ministra sentiu que aquele momento foi além de uma coletiva. Perguntas como a situação precária dos abrigos públicos que acolhem crianças e adolescentes, feita por uma das adolescentes educomunicadoras que vive nessa condição, sensibilizaram todos os presentes, inclusive a própria ministra que pediu que seus assessores tomassem nota dessa questão.

Outro item que fez com que Maria do Rosário pedisse a atenção de suas assessoria foi com relação ao preparo, muitos vezes insuficiente, de conselheiros tutelares ainda preconceitusos, tema levantado pelo adolescente Anderson dos Santos, da Paraíba. Os depoimentos e questões levantadas durante a coletiva foram compartilhados posteriormente pela própria ministra durante a comemoração dos 22 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Os principais pontos da entrevista com a ministra serão publicados na edição de agosto da Revista Viração.


Texto: Kaique da Silva Alcântara  (GO) e Juliana Trindade (AM) | Imagem: Joaquim Oliveira (RS), adolescentes educomunicadores em Bra

Postagem da Equipe do Blog

Parabéns, ECA! 9ª CNDCA comemora os 22 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente

Texto: Danilo Bezerra (RN), Tainara Anacleto dos Santos (SE) adolescentes educomunicadores em Brasília | Foto: Tainara Anacleto dos Santos, adolescente educomunicadora 

A diversidade brasileira mostra sua rica e exótica cultura e faz jus a dimensão do nosso país. As comemorações do aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente foi marcada pela festa e a reflexão sobre o ECA na sociedade. Há 22 anos era criada a lei que substituía a lei do menor e dava às crianças e os adolescentes um amparo maior do Estado e em especial ao tocante das decisões e proteção a uma parte importante de nossa sociedade, a infância e juventude.

“Fortalecer e reinventarmos os trabalhos que são feitos para a garantia dos direitos da criança e do adolescente é necessário para fazermos uma política protetora brasileira”, disse a Ministra chefe da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da Repúbica, Maria do Rosário, “crianças que estão longe da convivência familiar não podem estar longe do convívio digno por estarem nas unidades de moradia”, enfatizou.

O Plano Decenal das Políticas Públicas e o ECA tem a missão de viabilizar o plano de garantias e direitos da criança e dos adolescentes e não somente aquelas que se sentem ameaçadas, pois as garantias que são ofertadas sem a necessidade de situação de risco, como a educação, saúde, lazer, esporte.
A ministra Maria do Rosário, em um dos momentos mais simbólicos da cerimônia festiva, pediu a presença de todos os estados no palco para todos juntos cantarem “Parabéns para você” fechando a fala oficial e dando continuidade às manifestações estaduais culturais que fecharam a festa de aniversário do ECA. “Parabéns, ECA! Parabéns, Brasil!” ouvia-se da plenária.

Atividades culturais
Em comemoração aos 22 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente ( ECA)  cada estado brasileiro apresentou uma atividade cultural na 9°CDCA.  As apresentações frisaram os direitos de meninos e meninas brasileiros.

Com bandeira na mão adolescentes e adultos do estado de Minas Gerais subiram ao palco trazendo a plateia músicas e danças culturais da sua região.  Já o estado da Paraíba causou entusiasmo   em todos que presenciou a apresentação do cordel. “A delegação veio caracterizada com cangaço da cultura paraibana”, conta a diretora de cultura municipal da Paraíba, Erva Mineiro .

Turma do Plenarinho Câmara dos Deputados


Política e cidadania nunca foram tão divertidas. O stand da Turma do Plenarinho Câmara dos Deputados traz um pouco do que tem no site. Com reportagens escritas, vídeos e muitos jogos, o Plenarinho mantém crianças e jovens bem informados sobre seus direitos e deveres. O objetivo é mostrar a respeito das leis, o que é feito e também explicar como funciona o papel da Câmara dos Deputados.

Na Cidade dos Direitos, várias atividades para as crianças e adolescentes refletirem sobre esse papel: para as crianças, jogos e brincadeiras educativas, e para os adolescentes, trouxeram a Câmara dos Deputados, onde eles criam projetos de leis, divididos entre Câmara e Senado. Ali, os instrutores perguntam de onde eles veem, o que falta e o que eles querem mudar, formulam propostas, trocam e, assim como acontece na Câmara dos Deputados, depois analisam os pontos que eles concordam e discordam.

Ela arrasa!


A equipe da Agência Jovem conversou com Mairã Soares, 17 anos, do Pará, que compõe o grupo G-27, grupo de adolescentes de todo o Brasil que compõem a Comissão Organizadora Nacional da 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Ela se destacou com sua fala na abertura da Conferência, na noite de ontem.

O que você veio defender nesta conferência?
A participação ativa e emancipada de crianças e adolescentes para a construção de seus direitos.
Como você iniciou suas participações nas conferências?
A partir do movimento social do campo e também de vivências de minha comunidade comecei a me indignar e a participar de espaços que reivindicam direitos.
Tem alguém que contribuiu com a sua integração nesses espaços?
Sim, além de minha mãe que é militante, o André Franzine, Nazaré Sá que me ajudaram em minha formação e assim comecei a atuar em lugares onde há bastantes manifestações.
Por que você acha importante a participação de crianças e adolescentes nestes espaços?
Porque aqui decidem as ações que defendem e agem principalmente em nossas vidas.
Qual a maior dificuldade que você encontra em seu estado?
Diálogo com grandes projetos para combate à desigualdade.
Qual o seu sonho?
Me formar e conseguir participar desses espaços de maneira mais efetiva.
Você acha que está perto de realizá-lo?
Perto não estou, mas estou no caminho. As minhas ações aqui hoje servirão de bastante ajuda para o futuro.

Texto por Camila Bezerra, 18, RJ, foto por Nayra Lopes, 16 anos, PI, adolescentes educomunicadoras em Brasília

Os poucos adolescentes indígenas presentes na ConfDCA reclamam de dificuldades para participar

Foto: Gabriel Araújo,  17 anos (ES)

Os povos indígenas somam uma parcela de 0,4% da população brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia, atualmente são 734 mil indígenas. Apesar disso, na 9aCNDCA a participação de crianças e adolescentes indígenas é tímida.

Em conversa com a equipe da cobertura educomunicativa, o jovem indígena da tribo Pataxó, de Coroa Vermelha- BA, Ubirai Pataxó, de 25 Anos, ressaltou a dificuldade de aprovar propostas especificas para meninos e meninas indígenas. “A conferência para nós é muito importante, sempre buscamos participar desse tipo de evento. O problema é que não dão muita importância para nós, não conseguimos eleger propostas, pois a maioria que vai ser debatida é direcionada para o homem branco”, protesta Ubirai.

O adolescente indígena, Urapinã Pataxó, de 17 anos, reclamou dos problemas que enfrentou para participar da Conferência, “tivemos muita dificuldade, pois não recebems apoio do estado para ir de Porto Seguro para Salvador onde pegaríamos o voo para Brasília e não recebemos apoio para alimentação. Além disso, não tivemos nenhum tipo de reunião para definir de que forma deveríamos melhor proceder para lutar por nossos direitos”. Também afirmou que “diferente do que pensam, não somos somente um enfeite ou um modelo para vocês ficarem batendo fotos, vivemos em um lugar onde de um lado fica nossa aldeia e do outro lado está o asfalto, que influência diretamente em nossa segurança, saúde, cultura. Denuncia ainda que a Funai vai às aldeias, constrói casas, como se isso fosse algo a mais que nossos direitos, não dando importância aos nossos reais problemas; é tipo como um marketing para dizer que realmente fizeram alguma coisa”, conta Urapinã.

Por Gabriel de Araújo, 17 anos (ES) e Andressa de Lima, 16 (AC), adolescentes educomunicadores em Brasília

Visita presidencial à 9ª CNDCA: Dilma ressalta que é preciso priorizar a educação

 foto:Ana Paula ( RJ)
Durante a manhã de hoje (12) os participantes da 9ª CNDCA receberam a visita da presidenta Dilma Rousseff. Ela ressaltou a importância de desenvolver políticas públicas que priorizem a educação da juventude. A presidenta defendeu a implementação da escola integral no Brasil e projetos como Bolsa Família, Brasil sem Miséria e Brasil Carinhoso.

Dilma realçou que a “economia do conhecimento” é que agrega valor. Disse que o Brasil só será um país desenvolvido quando crianças e adolescentes tiverem acesso à educação de qualidade. “O país precisa caminhar para a educação em tempo integral para garantir ensino de padrão de país de primeiro mundo”.

Frisou também que um país se dimensiona pelos cuidados que se dão às crianças e adolescentes e não pelo PIB, já que meninos e meninas são o presente e futuro do País. “A raiz da desigualdade está no início da vida”.                                      
 Completou sua fala ressaltado às dificuldades que várias famílias encontram na construção de vida com dignidade para, com e pela crianças. “Uma parte imensa da população estava afastada de suas riquezas. Milhões e milhões de crianças ficaram relegadas a um plano absolutamente impensável, sem lugar , sem carinho e sem proteção do Estado. O país não protegia sua população. Nós mudamos isso e continuamos mudando”, completa Dilma.

Por Webert da Cruz (DF), Kesia Sthanny (MS) e  Yuri dos Santos (RR), adolescentes educomunicadores em Brasília

Você sabia que há participação de adolescente na Comissão Organizadora da 9º CNDCA?



O G27 é um grupo de 27 adolescentes representando cada estado brasileiro, estes jovens participam da comissão organizadora da Conferência Nacional. O grupo surgiu quando o Conanda convocou aos Conselhos Estaduais dos Direitos da Criança e Adolescente a seleção  de crianças e adolescentes para participar de uma oficina de Participação e Protagonismos de Crianças e Adolescentes, em 2011. Desse encontro, saíram os representantes de cada estado. Dentro do G27 existe o G5 que são representantes das 5 regiões brasileiras Tanto o G27 quanto o G5 possuem um ano e meio de luta pela voz ativa juvenil e pelo protagonismo dos mesmos. Muitas vezes o G5 responde pelo G27 em reuniões   específicas.

A Agência Jovem entrevistou alguns dos integrantes do G27. Seguem seus comentários:
“Para mim, esta Conferência está como planejamos” Marcelo Augusto, 14 anos (RS)

“O G27 é autônomo, inclusive é preciso destacar que ele traz um olhar mais dinâmico  da Conferência , ele traz um olhar de adolescente para adolescente” Lucyomar França, 18 anos (MT)
“Tínhamos um bate-papo, onde tinha o lado do adolescente e do adulto, tudo para Conferência” Thallita de Oliveira, 18 anos (DF)

Texto: Andressa de Lima Ferreira (AC), Juliana Trindade (AM) e Webert da Cruz (DF | Foto: Andressa de Lima Ferreira (AC) ), adolescentes educomunicadores em Brasília

Poatagem da Equipe do Blog

Carta dos Adolescentes de Pernambuco para a 9° Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente


  Nós, os dez adolescentes de Pernambuco, estamos relatando nosso sentimento de revolta pelo não reconhecimento da cobertura educomunicativa que realizamos na 9º Conferência estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, sem nenhum apoio oficial dos conselhos estadual e nacional, usando nossos equipamentos pessoais e o apoio de outros equipamentos do Auçuba. Luiz Felipe e Mayra Kelner seriam os dois adolescentes escolhidos pelo grupo democraticamente para participar da 9º Conferencia Nacional, mas pelo fato de não termos o apoio do Conselho Estadual, a comissão do Nacional não achou importante o nosso protagonismo juvenil na Conferencia Nacional. Não se esquecendo do 3º eixo que fala da participação efetiva de crianças e adolescentes e o protagonismo juvenil nesses espaços.   

   A realização da cobertura da etapa estadual era condição de participação da nacional, e houve a cobertura, mas não o reconhecimento do nosso trabalho. Mesmo com a negação do apoio do CEDCA, realizamos a cobertura com texto, áudio, vídeo e fotos e todo o material que produzimos se encontra no Blog Juventude Conectada aos Direitos. Por essa cobertura fomos bem elogiados pelos conselheiros.

  Escrevemos esta carta para que esse desrespeito com os adolescentes não se repita em outros estados ou em outros momentos. Temos a esperança que um dia o 3º eixo da conferência venha ser efetivado para que não fique apenas no papel.

  Agradecemos a atenção,

Adolescentes de Pernambuco:

Andrielle Ferreira
Edneusa Lopes
Girlene Teófilo
Luiz Felipe
Mayra Kelner
Thais Sabrinna
Thayla Silveira
Sheyla Santos
Suenia Stefanny
Vanessa Karine


Postagem da Equipe do Blog