Campanha contra o Trabalho Infantil é lançada durante a Conferência do Maranhão


Por Taciana Araújo Sousa, adolescente participante da cobertura educomunicativa
Secretário-adjunto de Direitos Humanos  e Cidadania apresenta dados da Campanha


O segundo dia da 9° Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente foi marcado pelo lançamento da Campanha “Vamos acabar com o trabalho infantil. Em defesa dos direitos humanos e da justiça social.” A data foi escolhida em referência ao Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, comemorado no dia 12 de junho.

Durante o lançamento foram apresentados novos dados sobre a ocorrência do trabalho infantil no Maranhão e no Brasil, e também dos municípios onde este problema ainda é identificado. A apresentação ficou a cargo do secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Cidadania do Maranhão (SEDHIC), Marcelo Amorim, e integrante da coordenação do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho infantil no Maranhão (FEPETIMA).

De acordo com Marcelo Amorim, “nós (o Maranhão) avançamos em algumas áreas e regredimos em outras. Em 2009 nós estávamos em nona colocação no número de meninos e meninas trabalhando. Mas este ano, nós caímos duas posições no ranking e ficamos em sétimo lugar. Isto significa que aumentou o número de meninos e meninas trabalhando. Quando isto acontece, significa que em algum momento a gente está falhando em oferecer políticas públicas para que esses meninos tenham acesso à educação, ao lazer, ao esporte, à cultura...”, afirmou o secretário-adjunto.

Durante a apresentação, Marcelo Amorim destacou que o município com o maior índice de trabalho infantil é o município de Paulino Neves, seguido dos municípios de Barreirinhas e Tutóia, todos na região dos Lençóis maranhenses.

No Brasil, a Campanha contra o Trabalho Infantil é coordenada pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, em parceria com os fóruns estaduais de prevenção e erradicação do trabalho infantil, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e 79 entidades representativas dos empregadores, trabalhadores, governo federal, operadores do Direito e organizações não-governamentais.

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