No dia 21 de junho, a ONG SaferNet realizou Oficina de Internet Segura com os jovens Oi Kabum Recife, e nós do Juventude Conectada aos Direitos. Essa oficina teve como objetivo mostrar que a internet não é só um lugar pra se divertir, para trabalhar ou para conhecer novas pessoas, e sim “uma praça pública, onde os mesmos direitos e deveres que exercemos na sociedade funcionam de forma igual na internet”, o que nos deixa alerta de como a internet é um meio ótimo, mas depende de como as pessoas a usam.
Fique por dentro dos tipos de riscos que podemos encontra na internet, dicas de como se proteger, onde denúncia os crimes ocorridos na internet:
Para visualizar as imagens melhor salve a e amplie.
Denuncie aqui Safernet
Postagem da Equipe do blog
Movimentos Sociais de Pernambuco realizam ato para o Dia de Mobilização Mundial da Cúpula dos Povos
No próximo dia 20, acontecerá o Ato Estadual dos Movimentos Sociais para marcar a presença de Pernambuco no Dia de Mobilização Mundial da Cúpula dos Povos. A ideia é dialogar com a população sobre em que conjuntura a Rio + 20 está sendo realizada, fazendo uma relação com o atual padrão de desenvolvimento econômico do nosso estado. A ação será realizada no Pátio do Carmo, Centro do Recife, a partir das 7h.
Com o tema ‘’Rio +20, isso nos atinge’’, os movimentos sociais apresentarão uma crítica à proposta da economia verde, denunciando as situações de injustiça e conflitos socioambientais em áreas de desenvolvimento e de mega obras no estado de Pernambuco. Nesse sentido, a programação do ato contará com uma tribuna livre para receber essas denúncias, além de fazer uma caminhada pela Avenida Guararapes, encerrando a manifestação na Rua da Aurora.
Postagem da Equipe do Bolg
Protagonismo Juvenil na Conferência
Confira a entrevista com o adolescente, Miguel Jodarn que participou da cobertura educomunicativa da 9ª Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão
Por Beatriz Nunes, adolescente integrante da equipe de cobertura educomunicativa da Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão
Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão debate eixos da política nacional
Deilson Botão e Ana Lúcia durante o debate nos grupos de trabalho |
Por Rosemeri Barros, Miguel Jordan, Beatriz Nunes e Taciana
Araújo de Sousa, jovens integrantes da cobertura educomunicativa
No
segundo dia da Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do
Maranhão, os participantes foram distribuídos em grupos de trabalho para
debater cada eixo temático da política nacional para os direitos da criança e
do adolescente: promoção dos direitos, a proteção e defesa dos direitos, a participação
de crianças e adolescentes, o controle social da efetivação dos direitos e a
gestão política.
Os
participantes foram divididos em 15 grupos (três grupos por eixo temático) e analisaram
as diretrizes, objetivos estratégicos e ações elaboradas nas Conferências
Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e definiram as propostas
prioritárias para os âmbitos estadual e nacional. Em cada grupo, os
participantes definiram três propostas para aprovação durante a plenária final
da conferência.
No
Eixo de que trata diretamente da Gestão
da Política, os trabalhos foram iniciados com a leitura coletiva das
diretrizes propostas pelas conferencias municipais e após analises e debates
foi eleita por unanimidade a diretriz que aborda as questões sobre a produção
de conhecimento sobre a infância e a adolescência, aplicada ao processo de
formulação de politicas públicas.
Esta
Diretriz foi eleita com a justificativa de que a pesquisa seria o ponto inicial
para elaboração e aplicação das politicas voltadas à criança e ao adolescente
pois a posse dos dados proporciona uma decisão mais fundamentada.
O
Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Cidadania do
Maranhão (SEDHIC), Marcelo Amorim, afirmou que esta ação é muito positiva para
as ações do Estado pois “quando se propõem pesquisas e estudos a gente
fortalece a ação da Secretaria porque a partir da analise dos dados podemos garantir a aplicação das politicas
públicas para sociedades mais vulneráveis, você otimiza os recursos e
implementa as políticas realmente necessárias”
Já no eixo de protagonismo e participação de crianças e
adolescentes, as três propostas escolhidas dizem respeito ao âmbito de
mobilização, implementação e monitoramento. Um dos pontos mais discutidos nesse
eixo foi a participação dos adolescentes no processo de construção de políticas
públicas; participação dentro dos conselhos de direitos nas três esferas de
governo: municipal, estadual e federal.
Esse Eixo fomenta estratégias e mecanismos que facilitem a
participação e a expressão livre de crianças e adolescentes nas políticas
públicas voltadas para eles, dar oportunidades de escuta de crianças e
adolescentes nos serviços de atenção, no processo judicial que os envolva foram
algumas das propostas discutidas.
No Eixo 4 que tratava do Controle Social da Efetivação dos
Direitos, que teve como Diretriz Priorizada: o fortalecimento de espaços democráticos de participação e
controle social, priorizando os controles de direitos da criança e do adolescentes e assegurando
seu caráter partidário, deliberativo, controlador e a natureza vinculante de
suas decisões.
Na sala de trabalho foram debatidas várias propostas
(mobilizando, implementando e, monitorando), ações que visam melhorar a vida
dos jovens na sociedade. O coordenador executivo do conselho municipal de São
Luís dos Direitos da Criança e do Adolescente, Deilson Louzeiro Botão comentou
que a sala de trabalho foi muito participativa o que ajudou muito nas escolhas
de ações propostas para o grupo. O adolescente Luís Henrique, do município de
Açailândia, avalia a importância dessas discussões para o fortalecimento desse
público. “Se essas ações funcionarem realmente o protagonismo juvenil ficará
muito mais forte e os espaços serão cada vez mais com a cara da juventude.”
Participação dos Adolescentes é tema de mesa na Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão
Jovem, Enilson Ribeiro fala durante o painel sobre Participação de Adolescentes |
Por Miguel Jordan e Beatriz Nunes, adolescentes integrantes
da cobertura educomunicativa
A manhã do segundo dia da 9ª Conferência Estadual dos
Direitos das Crianças e Adolescentes do Maranhão iniciou com o debate sobre o
protagonismo e os direitos à participação dos adolescentes. Durante o painel “A
participação de adolescentes”, apresentado pelo jovem Enilson Ribeiro, foram
abordados temas como protagonismo juvenil e as relações que as organizações estabelecem
com eles. Em seu depoimento, Enilson falou da importância da participação de
adolescentes nos espaços para construírem, avaliarem e monitorarem as políticas
públicas voltadas para os mesmos.
Enilson destacou também que, às vezes os adultos
dificultam a participação dos jovens, a exemplo das conferências de políticas
públicas que até pouco tempo não contavam com a participação de adolescentes como
delegados. “Os adultos dificultam essa participação achando que os jovens
querem tomar suas vagas, mas não é isso, pois o jovem quer apenas somar para
fortalecer as políticas públicas; para que elas sejam de fato executadas”,
apontou.
Ao mesmo tempo, Enilson destacou algumas dificuldades vivenciadas pelos adolescentes. Entre elas, destacou a ausência de estrutura de apoio para garantir a presença dos jovens nos diferentes espaços. “Não dá pra fazer reuniões com esses jovens se não tem lanche pra oferecer, não tem passagem pra eles se deslocarem, etc.”
O painel contou também com o depoimento do jovem Luis
Henrique, integrante do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e
Adolescentes do município de Açailândia que falou sobre os espaços de
participação na área da infância no seu município. Açailândia é o primeiro
Conselho de Direitos do país a contar com conselheiros adolescentes. Luís
Henrique falou que se sente muito orgulhoso por ver a força jovem presente na
conferência e que espera que estes espaços se ampliem.
O final do painel contou com o depoimento da jovem
Silvana Marcela, integrante do comitê juvenil de Chapadinha. Silvana falou que a
participação de jovens, nesses eventos, são um meio de adquirir conhecimento e
experiência.
Durante o período da tarde, houve o debate nos grupos de trabalho
relacionados com os cinco eixos de debate da conferência.
Entrevista: Combater o Trabalho Infantil ainda é um desafio
Arte da Campanha lançada durante a conferência |
Por Stephany Rodrigues Pinho, adolescente participante da cobertura Educomunicativa da Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão
O que os dados da pesquisa mostram sobre o trabalho infantil
no Maranhão?
Monica Duailibe: Olha,
nós temos avançado nos últimos quinze anos. Não só no Maranhão, mas no Brasil
de forma geral, sobretudo no trabalho entre cinco e quinze anos. Mas o que
acontece, apesar de nos termos reduzido em torno de 50% a quantidade de criança
e adolescente em condições de trabalho, nós ainda temos algumas questões que nós
chamamos de “núcleo duro do trabalho infantil”. E o que é esse núcleo do
trabalho infantil? É o trabalho infantil
em regime de economia familiar, sobretudo no meio rural; é o trabalho infantil
no comércio ambulante nos centros urbanos; é o trabalho infantil no ambiente
doméstico, e aí afeta principalmente as meninas. E a situação ainda mais grave
que é a exploração sexual de crianças e adolescentes. Então, nos tivemos
grandes avanços, por exemplo, hoje, no setor formal da economia. Nos
estabelecimentos formais, a incidência de trabalho infantil no Brasil hoje é
muito pequena, é residual realmente. Porém, no conjunto, nós ainda temos essa
incidência relativamente elevada, hoje está em torno de dois milhões de
crianças, entre cinco e quinze anos, trabalhando em regime de economia
familiar, nos centros rurais. Nós ainda temos muitas crianças e adolescentes
trabalhando na economia informal nos centros urbanos.
É como enfrentar esta situação?
Monica Duailibe: Nestes casos, é difícil a atuação do
Ministério do Trabalho, porque não vai ser uma politica de fiscalização, mas de
assistência à família e a essas crianças e adolescentes. A atuação do Estado tem
que ser no sentido de trazer essas crianças e adolescentes de volta pra família
e viabilizar oportunidade de trabalho emprego para os membros adultos dessa
família, de tal forma que não seja necessário que esses meninos e meninas
retornem para a rua, para trabalhar no comércio ambulante, urbano, por exemplo.
Nós ainda temos um problema grave do trabalho infantil doméstico
e nós não temos sequer dados precisos em relação a isso, mas nos sabemos que esse
é um problema relevante, sobretudo no nordeste, onde atinge principalmente
meninas. E nós temos a atividade criminosa que é a exploração sexual de
crianças e adolescentes e esse é um problema realmente muito sério e que hoje o
Estado brasileiro tem se debruçado sobre essa questão porque ela envolve
inclusive crimes relacionados ao tráfico de pessoas, ao tráfico de
entorpecentes e outras questões.
Como você explica o
trabalho de adolescentes com carteira assinada?
Luana Lima Duarte: Em relação ao trabalho infantil, nos temos que distinguir o
âmbito da infância e da adolescência: a criança ela tem direito ao não-trabalho
e o adolescente tem direito a profissionalização. Dessa forma, em termos de legislação
brasileira, nos temos o seguinte: até os 16 anos, a proibição do trabalho
infantil é a regra. A partir dos 16 anos o trabalho é permitido parcialmente
desde que observada toda a legislação trabalhista: carteira assinada, direitos
previdenciários e que o trabalho não seja desenvolvido em determinadas
atividades que são prejudiciais ao desenvolvimento psíquico, físico ou moral do
adolescente.
Por exemplo, é proibido ao adolescente entre os 16 e 18 anos o trabalho perigoso, noturno, insalubre e, ainda, o trabalho incluído na lista de piores trabalhos infantis. O trabalho infantil doméstico, que é muito comum ainda e que é subnotificado. Temos o trabalho nas ruas, temos o trabalho em atividades ilícitas: a exploração sexual comercial, tráfico de drogas, utilização de crianças e adolescentes em atividades ilícitas, em trabalhos que sejam prejudiciais a moralidade, e ao desenvolvimento.
Por exemplo, é proibido ao adolescente entre os 16 e 18 anos o trabalho perigoso, noturno, insalubre e, ainda, o trabalho incluído na lista de piores trabalhos infantis. O trabalho infantil doméstico, que é muito comum ainda e que é subnotificado. Temos o trabalho nas ruas, temos o trabalho em atividades ilícitas: a exploração sexual comercial, tráfico de drogas, utilização de crianças e adolescentes em atividades ilícitas, em trabalhos que sejam prejudiciais a moralidade, e ao desenvolvimento.
Ainda existe outra situação na qual o menor de 18 anos pode
trabalhar: na condição de aprendiz, que é justamente para implementar esse
direito a profissionalização. Pois o adolescente já está mais próximo de
completar a idade mínima para o trabalho. Qual é a forma legal? A Constituição
permite que o adolescente a partir dos 14 anos trabalhe na condição de
aprendiz. Mas o que é essa condição de aprendiz? É um contrato formal, com carteira assinada,
onde lhe é garantido uma formação profissional metódica, que é ministrada por
uma entidade reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que tem toda
uma grade curricular voltada pra capacitação ao exercício de uma profissão no
futuro. Então ele conjuga as duas coisas, a capacitação metódica, por uma
instituição reconhecida e no Brasil. Os que têm maior destaque são SENAI,
SENAC, os serviços sociais da indústria, do comercio, serviço de aprendizagem
rural, entre outros. Aí, ele conjuga essa capacitação teórica com a prática na
empresa. A empresa por sua vez tem que assinar a carteira, recolher o FGTS e
observar toda a legislação trabalhista. É o tipo de trabalho em que o adolescente
tem os seus direitos resguardados e que também proporciona o direito a
profissionalização.
E qual o lugar da
escola neste contexto?
Luana Lima Duarte: A escola é um espaço fundamental de conscientização em
relação ao trabalho infantil. No âmbito do Ministério Público do Trabalho
(MPT), reconhecendo está importância, nós temos um projeto chamado “MPT na
Escola” que visa justamente levar este debate do combate ao trabalho infantil à
sala de aula. Nós ministramos a capacitação para os professores e, ao longo do
ano letivo, eles desenvolvem este tema na escola, juntamente com as crianças.
As crianças e adolescentes precisam, enquanto sujeitos de direitos, ser
conscientes de quais direitos eles são titulares. E também levar esta discussão
à família, pois ela, muitas vezes, encara o trabalho infantil ou o trabalho
irregular do adolescente, fora das situações em que é legalmente permitido,
como uma alternativa para ajudar na subsistência. Mas a família tem que se
conscientizar que o trabalho infantil e o trabalho proibido não são alternativas.
Mas um fator de subtração, de negação de direitos. A família tem que entender
que quando ela não pode prover estes direitos, ela tem que exigir do estado a
implementação de políticas públicas de assistência e principalmente de geração
de renda aos membros adultos para não transferir essa responsabilidade para a
criança e ao adolescente.
Campanha contra o Trabalho Infantil é lançada durante a Conferência do Maranhão
Por Taciana Araújo Sousa,
adolescente participante da cobertura educomunicativa
Secretário-adjunto de Direitos Humanos e Cidadania apresenta dados da Campanha |
O segundo dia da 9°
Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente foi marcado pelo
lançamento da Campanha “Vamos acabar com o trabalho infantil. Em defesa dos
direitos humanos e da justiça social.” A data foi escolhida em referência ao Dia
Mundial contra o Trabalho Infantil, comemorado no dia 12 de junho.
Durante o lançamento foram
apresentados novos dados sobre a ocorrência do trabalho infantil no Maranhão e
no Brasil, e também dos municípios onde este problema ainda é identificado. A
apresentação ficou a cargo do secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Direitos Humanos
e Cidadania do Maranhão (SEDHIC), Marcelo Amorim, e integrante da coordenação do Fórum Estadual de
Prevenção e Erradicação do Trabalho infantil no Maranhão (FEPETIMA).
De acordo com Marcelo Amorim, “nós (o Maranhão) avançamos em
algumas áreas e regredimos em outras. Em 2009 nós estávamos em nona colocação
no número de meninos e meninas trabalhando. Mas este ano, nós caímos duas
posições no ranking e ficamos em sétimo lugar. Isto significa que aumentou o
número de meninos e meninas trabalhando. Quando isto acontece, significa que em
algum momento a gente está falhando em oferecer políticas públicas para que
esses meninos tenham acesso à educação, ao lazer, ao esporte, à cultura...”,
afirmou o secretário-adjunto.
Durante a apresentação, Marcelo Amorim
destacou que o município com o maior índice de trabalho infantil é o
município de Paulino Neves, seguido dos municípios de Barreirinhas e Tutóia,
todos na região dos Lençóis maranhenses.
No Brasil, a Campanha
contra o Trabalho Infantil é coordenada pelo Fórum Nacional de Prevenção e
Erradicação do Trabalho Infantil, em parceria com os fóruns estaduais de
prevenção e erradicação do trabalho infantil, a Organização Internacional do
Trabalho (OIT), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e 79
entidades representativas dos empregadores, trabalhadores, governo federal,
operadores do Direito e organizações não-governamentais.
Começa em São Luis a IX Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão
Por Beatriz Nunes e Miguel Jordan, adolescentes participantes da cobertura educomunicativa
Adolescente Laisnanda Sousa fala na solenidade de abertura da conferência |
Com o objetivo de debater as políticas públicas voltadas para a área da infância nos próximos dez anos teve início ontem, às 17h, a IX Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão. Estão reunidos representantes de cerca de 600 pessoas, entre conselheiros, delegados e adolescentes delegados de mais de 80 municípios maranhenses.
As conferências de políticas públicas são espaços para que
haja participação direta da sociedade para a construção de um plano que deve
ser executado em 10 anos nas três esferas de governo (municipal, estadual e
federal).
A conferência é organizada pelo Conselho Estadual dos Direitos
da Criança e do Adolescente do Maranhão, órgão responsável pelo controle e
monitoramento das políticas estaduais para a infância e adolescência. As Conferências
Estaduais da Criança são realizadas a cada dois anos. As etapas estaduais
antecedem a Conferência Nacional, que ocorrerá em Brasília, em julho.
Entre os presentes estavam a representante da Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República, Denile melo, o
vice-governador do Estado do Maranhão, Washington
Luís Oliveira (PT), a coordenadora do escitório do UNICEF no Maranhão,
Eliane Almeida, a adolescente Laisnanda Sousa e a Secretaria Municipal de Assistência Social, Roseli
Ramos. O vice-governador destacou a importância de parcerias do
executivo
estadual, prefeituras municipais e a sociedade civil através do conselho
tutelar. Ele falou ainda da importância de momentos como as
conferências, pois
tratam e direcionam as políticas públicas voltadas a criança e o
adolescente.
A participação dos adolescentes na abertura foi bem ativa.
Participaram de todos os momentos, desde o cerimonial até a cobertura da
conferência.
Para o delegado adolescente Walison Rodrigues, este momento
é importante, pois traz novos conhecimentos sobre os direitos e deveres de
crianças e adolescentes.
Já o conselheiro tutelar, Jhonatan Soares, de São Luís,
considera que o envolvimento de todos os segmentos presentes à conferência,
possibilita que as decisões sejam de fato focadas na criança e adolescente.
A recepção para o início dos trabalhos foi feita pelo grupo de
capoeira “Mandingueiros do Amanhã”, que atua nos bairros Madre Deus e Centro
Histórico, em São Luís e desenvolve trabalho educativo com crianças e adolescentes
em situação de vulnerabilidade.
Mapeamento - ainda durante a abertura da conferência foi
apresentado o Mapeamento sobre o Sistema de Garantia dos Direitos da
Criança e do Adolescente no Maranhão, realizado de junho de 2010 a julho
de 2011, pelo Centro de Formaçao para a Cidadania Akoni. O projeto
recebeu recursos do Fundo Estadual dos Direitos da Criança.
Ausência - Conferência magna “Mobilizando, implementando e
monitorando a Política e o Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e
Adolescentes no Estado do Maranhão”, a ser proferida pelo representante do
CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) não foi
realizada. A comissão organizadora foi avisada poucas horas antes da abertura sobre a ausência do conselho.
Confira o Making-off fotográfico da Ação Educomunicativa realizada na 9° Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Durante a Conferência os adolescentes também exercitaram seu olhar fotográfico sobre a própria Ação Educomunicativa, o que resultou em um making-off fotográfico da experiência.
Vídeo-Exposição Fotográfica traz o olhar dos adolescente sobre a 9° Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente
Durante a realização da Conferência, adolescentes participaram de uma ação educomunicativa e registraram seu olhar através da fotografia. Eles selecionaram algumas fotos para compor uma vídeo-exposição fotográfica de seu trabalho.
Vídeo-reportagem sobre os eixos da 9° Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente
Entenda um pouco mais sobre o debate em torno dos 5 eixos que norteiam a pauta da 9° Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente nessa vídeo-reportagem realizada pelos adolescente na Etapa Estadual em Sergipe.
.
.
Entrevista com a Secretária do Estado de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social de Sergipe
Eliane Aquino, Secretária de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, afirma que Criança e Adolescente devem ser prioridade absoluta.
Entrevista com Manoel Messias - Conselheiro Tutelar do Município de Propriá
Conselheiro fala sobre a importância da efetivação das propostas da Conferência.
Entrevista com o Secretário do Estado de Direitos Humanos e Cidadania
Luiz Eduardo Oliva, Secretário do Estado de Direitos Humanos e Cidadania, ressalta a importância da atuação conjunta entre o Estado e a Sociedade Civil.
Entrevista com a Deputada Estadual Ana Lúcia
A Deputada Estadual Ana Lúcia ressalta a importância da organização social no desenvolvimento de políticas públicas.
Entenda um pouco mais sobre a conferência a partir do ponto de vista dos próprios adolescentes nessa Radioreportagem.
Confira a reportagem feita pela adolescente Samira Cadu destacando alguns dos principais pontos em debate na Conferência.
Fanzine ‘Conferência em Foco’ informa e diverte o leitor
Outro
produto de comunicação construído pelos adolescentes integrantes da ação
educomunicativa foi o Fanzine ‘Conferência em Foco’. O jornalzinho alternativo
foi construído de forma coletiva e divertida e traz textos e imagens sobre
diversos assuntos que interessam aos meninos e meninas. Nele, o leitor vai
encontrar exemplos de protagonismo juvenil, informações sobre as conferências e
poderá se divertir, colorindo desenhos sobre os direitos de crianças e adolescentes.
Dê
uma olhadinha no nosso fanzine. Além de se informar, você se diverte.
Carta às Mães e Pais Brasileiros das Mães pela Igualdade
Nós, Mães pela Igualdade, gostaríamos de pedir dois minutos de silêncio e atenção para refletirmos sobre o Brasil que queremos. Dois minutos para lembrar nossos filhos e filhas. Durante esses minutos, busquem em suas memórias o momento em que viram pela primeira vez o bebê tão esperado e desejado com amor por sua família. Os pequenos olhos, a boca, os pezinhos. Lembre-se daquele instante mágico em que, após meses de espera, a pequenina pessoa esteve em seus braços.
Lembram-se do balbuciar das primeiras palavras e dos primeiros passos? O primeiro dia na escola; as festas de aniversário, as noites mal dormidas quando adoeciam; o carinho com que prepararam os presentes na escola, no dia das mães ou no dia dos pais? Lembram da janelinha no sorriso banguela?
Mal nos damos conta e as nossas crianças crescem e passam a ter vida social própria: os piqueniques, os churrascos, tardes no shopping, as baladas, a faculdade ou a escola noturna. Jovens, lindos, sensíveis, solidários, cheios de vida e de alegria.
Agora imaginem que um dia, voltando para casa, seu filho ou filha é vítima de um ataque covarde na calçada, sem motivo nenhum além de ser quem é. Você pode ouvir seus gritos clamando ‘’Mãe, me ajuda!’’, mas aquelas pessoas não param de bater, chutar, pisar e escarnecer; outras pe.ssoas passam ao lado e nada fazem. Sua criança grita por ajuda enquanto sua pele é rasgada, seus dentes arrebentados, seus olhos feridos, seus ossos quebrados até a morte, banhada em sangue, e você impotente do outro lado da rua, ou mesmo em outra cidade. Aquele rostinho de outrora, agora deformado pelas pancadas. Essa imagem não sai da nossa cabeça. O sentimento é de desespero, angústia e vazio absoluto.
Respirem. Não é fácil passar por isso, mas essa violência é fato, e acontece todos os dias em nosso país. Nossas filhas e filhos têm sido agredidos, torturados e mortos. Nossas ‘’crianças’’, tem sido humilhadas, discriminadas, ofendidas, xingadas nas ruas simplesmente porque têm orientação sexual ou identidade de gênero diferente da maioria. Não escolheram ser lésbicas, gays, transexuais, travestis ou bissexuais, não se trata de uma opção. Simplesmente são assim: pessoas corajosas, dignas e honradas que assumem quem são, não sabem ser de outra forma e não querem viver atrás de máscaras.
As palavras de Marlene Xavier, uma Mãe pela Igualdade, resume com precisão o resultado extremo da homofobia descontrolada no Brasil: “Quando perdemos um filho, nos tornamos eternamente mutiladas e a nossa imagem é o reflexo da dor e da saudade, que serão nossas eternas companheiras”. Algumas de nós carregamos no peito essa cicatriz, por isso pedimos que cada um e cada uma de vocês que estão lendo esta carta se pergunte: “e se meu filho ou filha fosse gay, lésbica, travesti ou transexual? Compreenderiam então a insegurança em que nós, mães de homossexuais e pessoas trans, vivemos cada vez que nossos filhos e filhas saem às ruas, viajam, vão ao cinema ou à escola. E, se amam seus filhos como nós amamos os nossos, entenderão a dor de uma mãe que perdeu seu rebento para a homofobia.
—Mães pela Igualdade de todo o Brasil
http://www.conexaofutura.org.br/texto/carta-as-maes-e-pais-brasileiros-das-maes-pela-igualdade
Postagem da Equipe do Blog
Sergipe elege delegados para a Conferência Nacional
Esse momento tão importante aconteceu na manhã de hoje, 31, durante a plenária final, quando os delegados adolescentes e adultos decidiram dentro das esferas de mobilização, implementação e monitoramento quais propostas serão apresentadas na Conferência Nacional, nos dias 11, 12, 13 e 14 de julho, em Brasília.
Durante a tarde aconteceu a eleição dos
delegados que irão representar Sergipe na Conferência Nacional. Ao todo foram
70 delegados selecionados, que representarão os diversos segmentos da sociedade
em Sergipe.
Assinar:
Postagens (Atom)