Concessão é a solução


De acordo com a declaração universal dos direitos humanos, no artigo XIX: “Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.”

Ainda que a Constituição Federal proíba os oligopólios* e os monopólios** dos meios de comunicação, menos de dez famílias concentram empresas de jornais, revistas, rádios, TVs e sites de comunicação no país; fazendo com que a pluralidade de idéias em torno dos diferentes grupos sociais, culturais, étnico-raciais e políticos possam se manifestar em igualdade de condições no espaço público midiático.

A internet virou um meio popular para as pessoas expressar sua opinião, já que não há outros meios de comunicação que atinja uma grande parte da sociedade, dessa forma, falar sobre direito à comunicação é reconhecer que todo o humano tem um ponto de vista e exercício a cidadania; dando a eles o poder de opiniões e respostas das informações passadas.

 Mas estas mudanças não se refletiram nas políticas de comunicação do nosso país. São 50 anos de concentração, de negação da pluralidade. Décadas tentando impor um comportamento, um padrão, ditando valores de um grupo que não representa a diversidade do povo brasileiro. Cinco décadas em que a mulher, o trabalhador, o negro, o sertanejo, o índio, o camponês, gays e lésbicas e tantos outros foram e seguem sendo invisibilizados pela mídia.

A campanha Para expressar a liberdade é uma iniciativa de centenas de entidades da sociedade civil que acreditam que uma nova lei geral de comunicações é necessária para mudar essa situação.

* Mercado em que só há um pequeno número de vendedores para uma multidão de compradores.
** Privilégio que dá o exclusivo

Postagem da Equipe do Blog, Sheylla Guthemberg. 

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