Educação sexual para decidir, anticoncepcionais para não abortar, aborto legal para não morrer. É com esse lema que organizações feministas latino-americanas e caribenhas celebraram o Dia pela Descriminalização do Aborto na América Latina e no Caribe. Somente na região, cerca de seis mil mulheres morrem todos os anos em decorrência da prática do aborto inseguro.
A proibição do aborto na maioria dos países da região não impede que as mulheres recorram à prática para interromper uma gravidez indesejada. De acordo com informações da Rede Feminista de Saúde, mais de quatro milhões de mulheres latino-americanas e caribenhas abortam a cada ano.
A criminalização, porém, leva muitas mulheres a procurar clínicas clandestinas para realizar o procedimento. Informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o aborto inseguro é uma das principais causas de morte materna no mundo.
A Campanha ainda considera o aborto como uma questão de direitos humanos e de democracia, em que a mulher tem o direito de decidir sobre a gravidez.
Texto: http://www.adital.com.br/site/index.asp
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